segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vidas adiadas

Não há remédio: este ano é para o desemprego. Acabei de ver agora a lista da terceira bolsa de recrutamento e o cenário só se agravou. Nem vale a pena explicar como.

Quanto ao ministério, nada se me ocorre dizer a não ser esta interrogação: como podem Nuno Crato, o director da DGRHE e outros, dormir descansados? As suas acções ou omissões destroem vidas aos milhares. Esta autêntica velhacaria, em país que se desse ao respeito, só poderia conduzir à reparação dos lesados ou à demissão sumária dos responsáveis. Se o governo não existe para servir mas para destruir, para quê o governo?

Se o actual ministro da educação alguma vez gozou de expectativa favorável, esta criminosa situação nos concursos vem recordar aos néscios o princípio básico da prudência em matérias de sebastianismo.

Entretanto, a FENPROF apresentou queixa-crime contra o ministério. Podem ter todos os defeitos do mundo, mas são os únicos que defendem os professores e enfrentam o Ministério da Educação.
 

1 comentário:

Tiago Sousa disse...

Sérgio o deturpar constante da realidade, onde se observa um conluio entre o ministério e escolas contra os professores é cada vez mais evidente e claro. A argumentos e contra-argumentos que são enumerados pelas escolas que se vêm na necessidade de jogar o mesmo jogo do ministério esquecem-se da dignidade em prol do favorecimento. Já não há valores nem princípios na Educação. Esta é a triste realidade.
Os sindicatos e neste caso a FENPROF tem lutado sozinha, sendo nesta luta obrigatório a presença de todos. Infelizmente a FNE cobardemente acedeu às medidas economicistas e anti-sociais que nada dignificam o designado rigor tão defendido pela actual ministro da educação