segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vasos comunicantes



E daqui a um ano, será com o Galo de Barcelos?



sábado, 28 de maio de 2011

Olhar o Alentejo II

Olhar um espaço poder compartilha-lo sentir a sua gente e um carinho por ele. Nestes (longos) meses compartilhei um espaço físico duro onde as temperaturas variam muito ao longo do ano. Ao longo do tempo aprendi a conhecer melhor as gentes, integrar-me no espaço, conhecendo-o interagindo conseguindo desta forma ultrapassar mais facilmente os obstáculos que se me depararam.

Quando olhamos o Alentejo observamos uma paisagem monótona mas encantadoramente bela onde perfazem montes salpicados por oliveiras, sobreiros e vinhas, vislumbram-se espaços amaralecidos pelo calor do Verão onde se extraem os cereais que dão cor à paisagem. Os fardos de palha encubados ou enrolados em cilindros alimentam o gado que livremente circula em espaços que já consideram seu. 

Falta gente nesta terra, sendo que a existente em consequência da idade se abstraiu de fazer planos a longo prazo. É cada vez mais urgente promover o desenvolvimento humano em detrimento do económico para que pessoas que trabalharam uma vida inteira sintam conforto e felicidade nos últimos anos das suas vidas.   

Olhar o Alentejo
















1-Saída de Bemposta(Odemira).
 O passear descontraído
de um transeunte....










                                                                                    
                                                                                     




 2. Algures entre Odemira e Ourique, uma estrada linda, onde a serra separa a costa vicentina da   peneplanície alentejana. Entristece o abando das casas, no entanto é o sinal dos tempos


















3- Peneplanície Alentejano. Estrada que vai de Castro
Verde para Mértola. O gado pasta livremente, à guarda
de um pastor que o vigia ao longe.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Does anyone cares?

Não surpreende, mas é sempre uma agressão ser confrontado com mais uma evidência incontornável da degradação do ensino levada a cabo por todas as estruturas do ME, desde gabinetes a escolas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Faz Favor...

... alguém me poderá explicar porque razão transcendente (ou imanente) é que os corifeus da «boa governança», nomeadamente os media, continuam a tratar o líder do BE como um irresponsável louco desprovido de ciência económica e de sentido institucional, particularmente quando fala de reestruturação de dívida? Como é possível que os jornalistas-entrevistadores-moderadores de debates venham sempre com o argumento estafado de que reestruturar é loucura, mimetizando os argumentos dos incumbentes políticos e do estabelecimento financeiro?

Como reagiriam, afinal, esses juízes do politicamente aceitável se a questão da reestruturação fosse assunto amplamente debatido em outros fora? Porque é que não se diz claramente que o tema já é admitido em esferas europeias? Onde, portanto, a loucura de Louçã e a responsabilidade inamovível dos auto-proclamados partidos do «arco governativo»?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Etnopolitik

Que o preconceito é danado de extirpar como qualquer irritante erva daninha, já se sabe. Que venha da Alemanha, enfim, também não surpreende (embora dizer isto assim também seja uma generalização abusiva, pois claro). Pior é que venha da Chanceler de um país que passou pelo trauma existencial do nazismo e que levou, por exemplo, Gunter Grass à redacção de «Escrever Depois de Auschwitz». E nem o facto de a barbaridade da insinuação de que os PIGS, esses sulistas malandros dados à corrupção ociosa dos climas meridionais que pouco trabalham e mutito preguiçam em pândegas improdutivas, se ter dado num reles comício partidário para mostrar à linha dura dos grunhos que quem manda é a Alemanha, diliu responsabilidades. Pelo contrário, é a cedência fácil à demagogia, à ignorância e a uma visão sucidária da Europa e do papel que a Alemanha aí deve ter.

Merkel já nasceu depois do IIIº Reich e parece ter-se «emancipado» da culpa, assumindo essa bacoquismo laudatório do «politicamente incorrecto» e da política grossa com laivos de preconceito étnico.

Felizmente, a coisa foi criticada até na Alemanha. E por cá também. E de forma informada.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Divergências

Em época pré eleitoral sinto que o nosso país está cada vez mais ingovernável. É preciso mudar de rumo, no entanto sinto demasiada demagogia e vontade de se manter no poder por parte do PS e falta de capacidade política por parte do PSD. No meio disto está o CDS que está a ver com quem se vai coligar no dia 5 de Junho.
O Zé Povinho irá como sempre sofrer as consequências sociais e económicas da falta de uma liderança forte. Enfim o nosso país actual!!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Where to?

Por razões futebolísticas e outras, mais patrióticas, parece-me um som apropriado.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Rei morreu, viva o Rei

Parece que conseguiram liquidar Bin Laden. Mudará alguma coisa? Julgo que não. Não só a sua organização deu origem a uma espécie de franchising para exportação ideológica como não faltarão candidatos a «mártires».

domingo, 1 de maio de 2011

Colaborador o tanas!

Hoje é o dia do trabalhador. A semântica dissimulada e furtiva do neo-liberalismo fala-nos em colaboradores, procurando actualizar pelos padrões do século XIX os direitos dos trabalhadores e esbater noções tão civilizacionalmente importantes como a organização laboral (recibos verdes, precariedade permanente, contrato individual de trabalho, etc). Trabalhadores, sempre!