sábado, 23 de janeiro de 2010

O Nosso Mundo




















O Ano 2010 é o ano Europeu contra a Pobreza e da Exclusão Social… bem já é um começo no entanto e tal como acontece com a Alterações Climáticas este deve ser um problema global e não apenas um problema que na Europa passou a ser a preocupação central de um ano.

Não quero com isto desprestigiar esta iniciativa tomada pela União Europeia, quero com isto dizer que deve ser generalizada a toda a Humanidade e durante um tempo indeterminado, isto é até que os conceitos de pobreza e exclusão social sejam banidos do Nosso dicionário. Pode parecer utopia, provavelmente é, no entanto tentemos amenizar tudo isto através de acções simples que melhorem a situação do nosso planeta e ajudem a resolver um problema de tão grande complexidade.

Como cidadãos temos o dever de melhorar o planeta onde habitamos. Para resolver o problema das Alterações Climáticas há muita informação que podemos ter acesso pela televisão ou pela internet.É cada vez mais urgente evitarmos os desperdícios, é importante promover uma mentalidade onde a reciclagem seja essencial e obrigatória e a utilização de energias renováveis se torne norma. Tudo isto são situações que podemos fazer para tornar o nosso planeta mais saudável, duradouro e onde a qualidade de vida continue a crescer.

No entanto e no que atenta à pobreza e exclusão social a situação não é assim tão linear. As desigualdades, o fosso entre os países ricos e pobres continuam a crescer desmesurada e assustadoramente. É preciso colocar um travão, no entanto a tarefa não se avizinha nada fácil.

A Humanidade evolui em campos opostos, a maior parte dos países do Hemisfério Norte preferiu investir em políticas capitalistas onde o lucro está acima de tudo e muitas vezes as condições de trabalho, os salários, a qualidade de vida dos trabalhadores são em muitos casos deprimentes. Esta situação deu origem a um crescimento muito elevado das economias descurando-se a vertente social.

Por outro lado no Hemisfério Sul, mais concretamente no continente Africano, a maior parte da população vive em condições indignas para o ser humano, na maior parte dos casos estas pessoas não vivem sobrevivem. África um continente tão rico em recursos do subsolo, com paisagens naturais magníficas, permanece num processo de autodestruição quer devido a políticas corruptas onde o júbilo pessoal permanece sobre a subsistência das populações, quer devido a fronteiras mal definidas pelos colonizadores europeus que conduziram à ocorrência de constantes conflitos internos.

Toda esta situação tem-se vindo a agravar com a revolta dos cidadãos que se apercebem das discrepâncias existentes, sentem-se revoltados e impotentes para amenizar a injustiça social que vigora de uma forma cada vez mais evidente.

Todos nós como cidadãos podemos contribuir para redução da pobreza e exclusão social, quer seja de uma forma simples através de doações a instituições de caridade, quer de um modo mais complexo através da participação em organizações da sociedade civil. No entanto e apesar de tudo o mais importante é estarmos cada vez mais atentos e apercebemo-nos do Mundo que nos rodeia, da sua complexidade e envolvência, pois só o conhecendo poderemos ter argumentos para criticar as políticas e agir de uma forma mais consciente e eficiente de modo a amenizar os nossos e os problemas da Humanidade.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Haiti- Uma tragédia dentro de uma tragédia


















Início as minhas postagens deste ano infelizmente com a referência a uma tragédia que se assolou dentro de outra tragédia.


Haiti considerado um dos países mais pobres do Mundo e o mais pobre do Hemisfério Norte.
Num país onde 80% da população vive com menos de 2 dólares por dia, não há um exército que restabeleça ou pelos menos ameniza situações de desordem e anarquia nas ruas de Port au Prince.


Port au Prince é uma cidade paralisada a esperar ansiosamente a ajuda internacional. Calcula-se que cerca de 3 milhões de pessoas tenham sido afectadas pelo terramoto de terça feira que atingiu uma magnitude de sete na escala de Richter. O sismo provocou uma situação de caos, não há água, luz, comunicações transportes, os edifícios presidências e mais robustos ruíram e os bairros de lata que circundavam a cidade foram completamente destruídos.


Toda esta situação se agravou profundamente pelo desgoverno que o país padece de há uns anos a esta parte. Não há meios de defesa, os hospitais estão sobrelotados e sem meios para fazer face ao número tão elevado de feridos. O Primeiro Ministro aguarda à ajuda internacional, o Presidente da Republica fugiu na altura que o país mais precisava da sua presença.


Tudo situações tenebrosas e assustadoras que arrepiam e nos fazem pensar na força que a mãe natureza que escolheu o “pior” local do Mundo para suceder uma tragédia desta ordem.

A Humanidade mais uma vez terá que se unir para que sejam salvas o maior número de pessoas possíveis, e amenizar o sofrimento de um povo que necessita tanto do seu auxílio.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Estreia

O Tiago teve a enorme simpatia de me convidar a dactilografar algumas coisas no blog dele. O exercício é arriscado porque, afinal, o blog acaba por ser uma extensão manifestada da nossa identidade. Neste caso, da identidade dele. De uma forma ou de outra, o espaço acabará por se tranformar porque há uma «intrusão» nesse espaço de identidade. Como tal, espero não desiludir o criador do blog nem os seus habituais leitores. A estes últimos que, na sua maioria, não me conhecerão, aproveito para os cumprimentar e esperar que se possa alargar um espaço de interacção.
Postarei com a frequência possível, nos intervalos dos nervos dos afazeres burocrático-normativistas que pautam a vida das escolas.
Até breve,
Sérgio.