sexta-feira, 30 de março de 2012

Estes senhores

...Não fazem muito o meu estilo de música mas por vezes saem-se com coisas destas.

quarta-feira, 21 de março de 2012

domingo, 18 de março de 2012

Ele come tudo e rapa o tacho

Borges, não o escritor, mas o incansável e eterno CEO de qualquer coisa, ex Goldman Sachs (a tal lula vampiro) que anda sempre com um pé no dinheiro e outro no poder que lhe permite ter influência, agora entre a Parque Pública e a Jerónimo Martins, do tal senhor muito patriota que fugiu com os seus cabedais para a Holanda, qual judeu perseguido pela inquisição. Fiel retrato de um país.

Anda tudo grosso

E não é que o incansável edil de Santa Comba Dão se lembrou de mais uma pragmática e a-ideológica (assim se considera a criatura) pantomineirice para branquear Salazar? Agora a coisa é sobre uma patética criação de uma marca de vinhos com o nome do ditador que coube na rifa a esta «ditosa pátria que tais filhos tem».
Mas pior do que este aborto mal feito é a justificação para o mesmo: Salazar é sonante, logo um excelente e pragmático passo de marketing para promover o néctar do Dão. E se o nome do António Oliveira lá da terra até é pretexto para escreverem livros (e ganhar-se dinheiro com essas páginas sobre o filho dilecto do Vimieiro), porque não aproveitá-lo para tão inocente e proveitoso comércio? E se se põe os estudos históricos ou a literatura ao mesmo nível de uma bacoca campanha de provocação reabilitadora de um ditador é pormenor insignificante, certamente...
Enfim, é coisa que só pode vir de um tosco pêpêdeiro analfabruto ou de um espertalhaço sem escrúpulos e capaz de todas as bizarrias para dar nas vistas. Ou das duas coisas juntas.

E a seguir, é o azeite? De qualquer forma, atrevo-me a sugerir estes versos. Quem sabe se...

quinta-feira, 15 de março de 2012

Indignado com os políticos do meu país!!!

Cada vez me revoltam mais os míseros políticos que temos que em vez de se preocuparem em criar riqueza e emprego, preocupam-se em concretizar esquemas onde se valorizam cada vez mais os grandes interesses económicos, destituindo quem tenta fazer oposição, como foi o caso do secretário de Estado da Energia. Repúdio todo esse tipo de jogos e entristece-me os políticos que temos e as políticas que são instuída.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Tou parvo!

Há coisas do diabo! Isto nem o Louçã disse! Carmaba, imagino a comoção e o pseudo escândalo das virgens ofendidas da burguesia se isto tivesse sido dito cá. Mas não foi. Foi alguém de dentro, muito à inside job. São os mercados... Ou em português, sobre a bancarrota moral deste sistema.

Declaração errada do Ministro Miguel Relvas

Hoje quando estava a ver o telejornal, qual não é o meu espanto quando vejo o Ministro Miguel Relvas a indicar que a final da Taça de Portugal seria realizada em canal aberto, como se alguma vez isso não tivesse acontecido, cometendo a gafe de dizer que a mesma se realizará no dia 27 de Maio quando na realidade vai ser no dia 20. Quando se tenta ser omnipresente e estar a par de tudo as coisas acabam por correr mal. Neste governo houve a preocupação de reduzir ministérios alargando-se os seus poderes. Já se percebeu que não resultou

sábado, 10 de março de 2012

Extraordinário

Roubado ao De Rerum Natura.

Ausência

Tem sido muito esparsa a minha colaboração neste espaço. Confesso que não tenho nenhuma razão especial para ter postado tão pouco. Pelo menos das óbvias. Porventura o meu cinismo e pessimismo com os dias que se vivem e que se anunciam conduzam a uma ataraxia ou até uma indiferença apática escamoteada por alguma indignação inicial. A verdade é que se sente isto a nível geral. Não há energia para a indignação quanto mais para a mudança... E que papel poderia ter eu nisto tudo? Certamente nenhum, há que reconhecer a pequenez do alcance do que eu possa pensar. Vivemos em tempos talvez pós-democráticos, não sei bem... De qualquer forma, a cidadania tem sido remetida para a esfera de uma retórica ilusória, afastada de qualquer influência na condução dos destinos comuns. E é uma palavra que muitos no mando encaram com desdém ou, então, com benevolência hipócrita enquanto encolhem os ombros. Basta ver como se utiliza a palavra liberdade: o nosso PM fala muitas vezes em liberdade mas para justificar a libertinagem económica que faz parte do seu projecto social (como se isso fosse condição da liberdade política) ou de «democratizar a economia», atribuindo monopólios a mega-empresas estrangeiras de países brutalmente repressivos.
Enfim, fica a garantia de que voltarei a postar de forma mais regular.