sábado, 9 de abril de 2011

O Presidente da República

Bem se o Presidente da República não tem o papel de promover o consenso entre os partidos, em situações como as vividas actualmente, não percebo a sua função.
Bom se calhar vistas as coisas tem um papel, divulgar Portugal pelo Mundo,dando a conhecer as suas valências. No entanto apercebo-me que nem isso o nosso Presidente faz. Como é que é possível vir pedir "imaginação" a Bruxelas na resolução da dívida portuguesa. Isso na minha opinião é passar um atestado de incompetência ao Governo e às capacidades do país.

3 comentários:

Anónimo disse...

Tiago, lamento dizer-te que até eu passo um atestado de incompetência a este governo, sobretudo a Sócrates, mais preocupado com a imagem pessoal (TVI) do que com a crise do país. Quanto às capacidades do país, se estás a falar da nossa classe política, só te digo que deus nos ajude, porque é a súmula da mediocridade.
Basílio Torres

Tiago Sousa disse...

A nossa classe política prende-se pelo descrença e falta de credibilidade. Admito que as decisões políticas não foram as melhores o que teve como consequência uma crise sem sim à vista.O que se pretende agora é a existência de um governo que nós tenhamos a mínima confiança que saibamos que há estabilidade e não andamos a saltar de governo para governo. O Presidente da República deveria ter o papel de unir a classe partidária e dar uma imagem de optimismo e divulgar as potencialidades do país. Dessa forma poderia ajudar a economia a evoluir.

Sérgio disse...

Tiago,

Compreendo a tua preocupação e o sentido do teu texto. Adapta-se às circunstâncias e é uma atitude quase instintiva de apelo à unidade. Muita gente partilha da mesma visão (veja-se a recente iniciativa que congregava dezenas de personalidades apelando ao mesmo).
Temo, porém, que não sejam fáceis (embora os governos do Bloco Central possam provar o contrário)as possibilidades reais de coligação tipo salvação nacional. Essas experiências são historicamente débeis porque apelam à construção de uma unidade política que não existe na sociedade. Basta ver que o discurso sobre as origens da crise e remédios para a mesma são muito díspares e reflectem a pluralidade dos discursos existentes. É a democracia...