O prazer da escrita é-me algo intrínseco que eu não consigo descrever, funciono muito por impulsos e motivações. Lamento não ter consigo manter a regularidade na edição de textos, tendo decorrido um interregno de cerca de duas semanas.
Nos últimos tempos tenho convivido com sensações
estranhas que eu muitas vezes não consigo descrever ou perceber. Há poucos dias
tivemos a visita da chanceler alemã que veio averiguar o estado da nação
portuguesa. A História diz-nos que algures em séculos passados houve países que
foram colonizados hoje não se impregna o mesmo termo no entanto as
consequências são similares. Vivemos numa sociedade que está a ferver. Pergunto
quando será que irá explodir? Será que isso vai acontecer? As consequências são
boas ou más?
As sensações estranhas que eu tenho convivido
prendem-se com o estado do meu país mas também devido às convivências com uma
sociedade que não olha para o lado, cansada e focada apenas no trabalho, ou
quando não o têm nas preocupações do desemprego. Refiro-me ao cansaço, quando
vejo pessoas a trabalhar desalmadamente, com objetivo de ganhar um mísero
ordenado que em nada recompensa o valor das tarefas desempenhadas.
Com a crise as pessoas perderam esperança e
deixaram de ter objetivos a longo prazo pensando apenas no dia de amanhã, focando-se
apenas nos planos a curto prazo. O risco de perder o emprego retrai e induz as
pessoas ao silêncio engolindo muitas injustiças. Todas estas contingências são
aproveitadas pelo Estado Português e capitalista que reina na Europa e no
Mundo.
Eu induzido num ritmo louco de trabalho vejo-me
por vezes com receio de onde eu irei parar. É alucinante o ritmo de trabalho no
ensino privado. Nota-se diariamente uma competitividade latente e eu dou por mim
naturalmente a ter que ir aos meus limites.
Questiono
até quando aguentarão os portugueses os sacrifícios que estão a ser sujeitos
1 comentário:
Deixo liunk da publicação do texto no blogue clube dos pensadores: http://clubedospensadores.blogspot.pt/2012/11/sensacoes-estranhas.html#comment-form
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