quarta-feira, 27 de julho de 2011

Le tour de France

No passado fim de semana terminou a maior montra do ciclismo Mundial, “Tour de France”. Ao longo da minha juventude fui aliciado através do meu pai a observar esta corrida, debruçando-me sobre a televisão apesar de não poder compartilhar a presença de um português a lutar pela vitória. É fascinante observar aquelas paisagens sempre verdejantes, aquelas aldeias pitorescas perfeitamente integradas nas paisagens magnificas que envolvem a singularidade de cada uma das etapas. O esforço físico e a luta sentida em cada um dos atleta, dignifica um desporto que percorrido ao segundo, tornam a beleza das altas montanhas numa perspectiva tenebrosa e árdua.
Mesmo apesar de já há longos anos não ver portugueses a discutir os primeiros lugares da volta a França, a última vez foi José Azevedo em 2002, foi bom para o ego, ver um português discutir e ganhar uma etapa da tão afamada prova. Aconteceu com Rui Costa na oitava etapa, que juntou o seu nome a Acácio da Silva, Joaquim Agostinho, Paulo Ferreira, Sérgio Paulino.

2 comentários:

Sérgio disse...

O Tour é, de facto, um acontecimento desportivo singular: pelo apego danado dos seus fãs (aquelas hordas de torcedores trajados como o célebre diabo), pelo carácter mais do que olímpico (aliás, os jogos olímpicos pouco representam para o ciclismo), pelo esforço dos ciclistas (as minhas reservas em relação a este desporto têm a ver precisamente com este aspecto e os decorrentes casos de dopagem) mas, para mim, que desportista não sou e pouco entendo desse universo, pelas deslumbrantes paisagens francesas que só me são dadas conhecer através de imagens televisivas.

Tiago Sousa disse...

A beleza daquelas paisagens são de facto algo singular. É bonito durante três semanas usufruir do prazer de observar aquelas belas paisagens contracenadas com localidades que lhe dão um toque único. Já tive a felicidade de poder observar aquelas paisagens ao vivo, é pena estarem à distâncias de centenas de quilómetros e sermos obrigados a transpor o deserto da meseta Espanhola. Caso contrário certamente já teríamos compartilhado a presença daquelas paisagens.