quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Quando os governos perferem que o seu país fique offline


Este é um título de um artigo de Nuno Sá Lourenço escrito no jornal Público do dia 27 de Outubro de 2007. O título por si só é muito interessante podendo dar origem a uma longa troca de ideias.

A primeira impressão que eu retiro deste título é a existência de uma relação clara entre os governos e a internet. Pois é, provavelmente muitos de nós nunca tínhamos pensado nisto, mas a internet é o principal centro de informação que nos permite estar constantemente ligados com o “exterior”.

No Mundo em que nós vivemos existem grandes assimetrias, basta lembrar que entre a margem norte e a margem sul do Mediterrâneo se encontra hoje o maior desnível de rendimento per capita do mundo, com tudo o que isso significa. (Teresa de Sousa Jornal Público 7 de Novembro de 2007)

Numa sociedade tão heterogénea, surgem por vezes atritos derivados da diferença, do despotismo resultante de um abuso da liberdade, que origina sentimentos de repressão e medo por parte de quem é subjugado. Este poder autocrático que reina em inúmeros países mundiais impossibilita o direito à informação, ao saber…censurando e reprimindo ideologias vindas de países estrangeiros.

Há já algum tempo li um artigo do geógrafo Jorge Gaspar, onde ele faz referência a um conceito que eu desconhecia completamente, que achei muito interessante e que na minha opinião se enquadra perfeitamente neste contexto, o conceito de “muros de invisíveis”.

Actualmente temos os casos do Chipre e da Palestina/Israel, onde se observam “muros visíveis” que separam regimes governamentais antagónicos. No entanto infelizmente além dos “muros visíveis” que se observam a olho nu, existem ainda os “invisíveis” que não se observam mas se sentem, através das desigualdades sócio económicas, que se reprecutem através de um crescente aumento da emigração clandestina. O Mar Mediterrâneo que foi referido no segundo parágrafo pode-se considerar um “muro invisível”, pois os países Europeus tomam diversas medidas para susterem o enorme surto de migratório, vindo essencialmente do Norte de África, criando desta forma uma barreira por vezes intransponível.

Com a alusão aos "muros" pretendo essencialmente alertar para os problemas que subsistem actualmente de uma forma muito preocupante, a pobreza,a criminalidade, a delinquência juvenil, as desigualdades socio económicas etc. É pois necessário tomar medida, educar, ensinar, alterar mentalidades e porque não colocar todos os governos colarem o seu país on line…o repto está feito, agora tem de se passar à prática....

Sem comentários: