O fim das direcções Regionais da Educação é consequência de uma política onde se pretende dar uma maior autonomia às escolas e às autarquias. Os reflexos das mudanças observam-se nas Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) onde são as autarquias que seleccionam os candidatos, nos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária(TEIP) e nas escolas com autonomia onde os horários não vão a concursos nacional sendo os mesmos seleccionados pela escola mediante os critérios de selecção que entenderem.
Aborda-se com firmeza demagógica o fim dos cargos dirigentes, no entanto quem irá ser afectados não são os dirigentes que no caso das chefias das direcções regionais voltarão a dar aulas, mas quem está a começar e vê os seus horários ocupados.
Os designados cortes de milhões não são mais que números, pois a extinção dos organismos implica gastos mantendo-se o salário da maior parte dos funcionários que apenas mudam de lugar. O que se altera são os lugares de base, os referidos contratados, que são cada vez mais voláteis e precários.
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