Em tempos de crise, exercer carreira docente é cada vez mais complicado. Não abrem vagas para os quadros, tornando-se cada vez mais difícil a vida para quem está no fundo da lista e que ambiciona chegar ao topo. Neste última lista de ordenação a concurso, observei ter acontecido um retrocesso, pois desci cerca de 50 lugares em comparação com o ano lectivo transacto.
As explicações podem ser variadas, a saída de professores dos colégios privados, a avaliação de desempenho que propiciou o avanço de um ou dois valores, consoante a atribuição de muito bom ou excelente. Por outro lado no respeitante ao tempo de serviço, observa-se que é cada vez mais difícil obtermos um horário completo, tendo em muitos casos de compatibilizar horários em duas ou três escolas para conseguir ter um horário que permita pagar as contas mensais.
Tal como referido na notícia do jornal i do dia 29 de Agosto as vagas para as ofertas de escolas prioritárias são cada vez mais viciadas sendo os critérios a continuidade pedagógica ou a opinião do director, verificando-se que em muitos casos nem aparece a opção da graduação profissional ou tempo de serviço.
É um sentimento de desmotivação quando observamos que candidatos com menor graduação profissional ficam com horários completos, pois conseguiram entrar no designado sistema.
2 comentários:
Tempos sinistros, caríssimo Brantuas.
coisas muito estranhas acontecem actualmente na educação.
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